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Resenha | Serial Killers: Louco ou Cruel? - Ilana Casoy


Nós serial killers somos seus filhos, seus maridos estamos em toda parte. E haverá mais de suas crianças mortas amanhã. Vocês sentirão o último suspiro deixando seus corpos. Vocês estarão olhando dentro de seus olhos. Uma pessoa nessa situação é Deus!
Serial Killers: Louco ou Cruel? começa explicando os termos técnicos de tudo que envolve os acontecimentos proporcionados aos serial killers. Diferença entre modus operanti e assinatura do crime jargões utilizados por profissionais da área, quando podemos ou não afirmar que tal pessoa é um serial killer. Ilana Casoy nos presentou com seu conhecimento que nos já é comum, e nos deixa totalmente cientes de verdades que muitos de nós ainda não sabia. Isso serve para nos preparar para uma viagem pelos assassinatos mais macabros que já ocorreram pelo mundo.

A obra conta com 16 história dos mais famosos serial killers do mundo, desde John Wayne Gacy a Aillen Wournos. Descobrimos fatos que não são encontrados facilmente, e lemos detalhadamente sobre os crimes cometidos. 
Eu somente estava me suicidando, mas sempre quem morria era o espectador
Como Ilana fala em Serial Killers: Made In Brazil, esse livro é o tipo de literatura pra pessoas que têm curiosidade e "estômago" pra ler tudo em detalhes. Nos deparamos com eternizado Zodiac, o serial killer que nunca foi capturado, dono de uma inteligência extrema, que zombava da polícia e das pessoas quando os desafiava a descobrir quem ele era, aquele que matava apenas por matar. 

Vemos as atrocidades cometidas por Richard Trenton Chase, que deixava suas vítimas completamente destruídas, e que depois bebia seu sangue, pois de acordo com ele o seu estava se tornando pó, e precisava repor.
Eu quero dominar vida e morte
Mergulhamos na real história de Edward Theodore Gein, que inspirou o clássico Psicose, por seu amor doentio pela mãe Augusta. Nos emocionamos ao ver o quão longe o ser humano é capaz de chegar pra realizar seus "desejos".

Por muitas vezes precisei respirar fundo pra voltar a ler. O preconceito da polícia (cada uma em sua devida época) causou a morte de muitos, quando se recusava a acreditar que Theodore Robert Bundy era responsável por seus crimes apenas por ter uma aparência agradável.
Eu fiz a minha fantasia de vida mais poderosa do que a minha vida real
O que se aprende ao ler esse tipo de literatura além de jargões médicos? Que o feio não pode ser julgado como ruim, muito menos o bonito com algo bom. Muitas pessoas morreram de uma forma perturbadora, tiveram seus últimos instantes nas mãos de pessoas que não possuíam remorso algum, sofreram e suas últimas palavras foram de socorro. Muitas delas morreram olhando em olhos azuis, talvez sim, ou talvez não tenham descoberto ali, que o bonito guarda os segredos que o feio estampa na cara.

Obrigada, eu irei para o céu agora e você vai apodrecer no inferno 

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